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terça-feira, abril 06, 2004

Quem fala assim não é gago 

As desculpas a Saramago
"(...) Suficientes anos passados e um Nobel mais tarde, e quando Cavaco Silva é saudado como o novo homem providencial e autor de excelsas Autobiografias, entendeu o primeiro-ministro condenar «em absoluto» processos que no passado discriminaram Saramago por causa das suas opções individuais. Mas, pergunta-se: onde estava Durão Barroso quando Sousa Lara censurou o Evangelho? Na Gronelândia? Não. Fazia parte do Governo de Cavaco Silva. Nos Negócios Estrangeiros. Um secretário de Estado que meses depois passaria a ministro. E calou-se. Em absoluto.

Portanto, o que Durão Barroso devia ter dito é: mudei de ideias e de certezas, e por isso condeno hoje o que ontem aceitei em silêncio. A discriminação de um escritor por causa de opções individuais. O que Durão Barroso devia ter dito é que ele é, em absoluto, um ser relativo."

Mainada!

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